FINALIDADE DO BLOG

Este blog foi criado com o intuito de publicar eventos e noticias sobre arte, sendo que a arte é um excelente capital cultural que auxilia no desenvolvimento das pessoas durante os anos escolares.


domingo, 17 de junho de 2012

Festa Junina: Passos da Quadrilha




   

Brincadeiras juninas

As principais brincadeiras realizadas nas festas juninas são a pescaria, argolas e toca do coelho, mas além dessas temos os mais variados jogos como corrida do saco, ovo na colher, carrinho de mão e muitas outras.
Confira abaixo como realizar algumas dessas brincadeiras:
Pesca da maçã
Cada competidor tem à sua frente um balde grande, cheio de água e com uma maçã boiando. Suas mãos devem ficar para trás e, ao aviso do juiz, deve tentar pegar a maçã com a boca. O primeiro que tirar a maçã da água e colocar na mão do juiz é o vencedor.
Ovo na colher
Cada competidor deve equilibrar, segurando com a boca, uma colher com um ovo em cima. Todos partem em direção à linha de chegada a partir do apito do juiz. Os que derrubarem o ovo no caminho são desclassificados. Ganha quem alcançar primeiro a linha de chegada com o ovo na colher. Dica: para evitar sujeira, os ovos devem ser cozidos.
Carrinho de mão
Essa brincadeira é feita em duplas: um competidor é o carrinho e o outro é o motorista (que segura as pernas do “carrinho”, e este fará a corrida com as mãos). As duplas ficam alinhadas até o sinal do juiz e vencem aqueles que alcançarem primeiro a linha de chegada.
Corrida de funis
Em uma corda comprida, introduzir dois funis com a parte mais estreita voltada para um laço feito no centro. Os funis devem ser estar um em cada ponta e os jogadores ficam atrás deles, voltados para o centro da corda. O objetivo é soprar os funis até o laço: ganha quem fizer isso primeiro.
Corrida do saci
Os competidores ficam lado a lado, voltados para a linha de chegada. Ao apito do juiz, todos devem sair pulando em um pé só. Quem trocar de pé no meio do caminho é desclassificado.
Corrida de sacos
Podem ser usados sacos de lixo, de cebola ou de batata. Dentro de cada saco, um competidor. Todos dão a largada ao sinal do juiz, pulando. O primeiro que alcançar a linha de chegada será o vencedor.
Corrida de três pés
Também é feita em duplas: lado a lado os integrantes de cada dupla têm uma perna amarrada à do amigo. Juntos, eles precisam alcançar a linha de chegada, a partir do apito do juiz. Vale correr ou pular, mas se a dupla se soltar está desclassificada!

Ingrid Nascimento Da Silva
Curso De Pedagogia


A Brinquedoteca “Brinquedos Andarilhos” foi criada com objectivo de chegar a um maior número de crianças e desenvolver um trabalho lúdico-pedagógico, por este motivo apostou na itinerância de forma exclusiva. Está dirigida ao público infantil e pretende desenvolver actividades que estimulem a percepção, a observação; explorar o imaginário e o poder de criação; resgatar a importância de brincar e o incentivo a leitura; difundir e permitir o acesso as artes, estimular a reutilização e criar possibilidades de estimular condutas sociais, e acima de tudo, consciencializar a população em geral, de que o acto de BRINCAR herdado dos nossos ancestrais e que faz parte da cultura de um povo, promove de forma saudável o desenvolvimento físico, social, psicomotor, cognitivo e afectivo da criança.
Brincadeiras Antigas - Pião 



Antigamente não existiam muito brinquedos e se as crianças quisessem divertir-se tinham que usar a criatividade.
Mas hoje as crianças não devem nem saber o que são essas brincadeiras. A tecnologia transformou o mundo delas e trouxe a vaga de brinquedos que não exigem criatividade, muito menos esforço.
Se você quer que seus filhos retomem as brincadeiras do passado, nada melhor do que tirar algum tempo e ensinar-lhes que para brincar não é preciso gastar. Uma boa opção é ensinar as brincadeiras que você mais gostava e assim também brincar com eles. Consulte-nos porque nós temos algumas dicas e soluções para todos brincarem como se fazia há alguns anos atrás.


http://brinquedotecaitinerante.webnode.pt/news/as%20brincadeiras%20antigas%20para%20as%20crian%C3%A7as/ 
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Erika Lovazs

      Conta que eu Reconto

                        A importância de ouvir histórias 

Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa.
A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, a narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza. Aqui, crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela ouça muitas histórias desde a mais tenra idade.
O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. A preferida, nesta fase, é a história da sua vida. A criança adora ouvir como foi que ela nasceu, ou fatos que aconteceram com ela ou com pessoas da sua família. À medida que cresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir, ou a parte da história que mais lhe agrada. É nesta fase, que as histórias vão tornando-se aos poucos mais extensas, mais detalhadas.
A criança passa a interagir com as histórias, acrescenta detalhes, personagens ou lembra de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. Contar e ouvir uma história aconchegado a quem se ama é compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.
Algum tempo depois, as crianças passam a se interessar por histórias inventadas e pelas histórias dos livros, como: contos de fadas ou contos maravilhosos, poemas, ficção, etc. Têm nesta perspectiva, a possibilidade de envolver o real e o imaginário que de acordo com Sandroni & Machado (1998, p.15) afirmam que “os livros aumentam muito o prazer de imaginar coisas. A partir de histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida real”.
É importante contar histórias mesmo para as crianças que já sabem ler, pois segundo Abramovich (1997, p.23) “quando a criança sabe ler é diferente sua relação com as histórias, porém, continua sentindo enorme prazer em ouvi-las”. Quando as crianças maiores ouvem as histórias, aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ouvi-las pode estimular o pensar, o desenhar, o escrever, o criar, o recriar. Num mundo hoje tão cheio de tecnologias, onde as informações estão tão prontas, a criança que não tiver a oportunidade de suscitar seu imaginário, poderá no futuro, ser um indivíduo sem criticidade, pouco criativo, sem sensibilidade para compreender a sua própria realidade.

Portanto, garantir a riqueza da vivência narrativa desde os primeiros anos de vida da criança contribui para o desenvolvimento do seu pensamento lógico e também de sua imaginação,que segundo Vigotsky (1992, p.128) caminham juntos: “a imaginação é um momento totalmente necessário, inseparável do pensamento realista.”. Neste sentido, o autor enfoca que na imaginação a direção da consciência tende a se afastar da realidade. Esse distanciamento da realidade através de uma história por exemplo, é essencial para uma penetração mais profunda na própria realidade: “afastamento do aspecto externo aparente da realidade dada imediatamente na percepção primária possibilita processos cada vez mais complexos, com a ajuda dos quais a cognição da realidade se complica e se enriquece. (VIGOTSKY, 1992, p.129) ”.
O contato da criança com o livro pode acontecer muito antes do que os adultos imaginam. Muitos pais acreditam que a criança que não sabe ler não se interessa por livros, portanto não precisa ter contato com eles. O que se percebe é bem ao contrário. Segundo Sandroni & Machado (2000, p.12) “a criança percebe desde muito cedo, que livro é uma coisa boa, que dá prazer”. As crianças bem pequenas interessam-se pelas cores, formas e figuras que os livros possuem e que mais tarde, darão significados a elas, identificando-as e nomeando-as.
É importante que o livro seja tocado pela criança, folheado, de forma que ela tenha um contato mais íntimo com o objeto do seu interesse.A partir daí, ela começa a gostar dos livros, percebe que eles fazem parte de um mundo fascinante, onde a fantasia apresenta-se por meio de palavras e desenhos. De acordo com Sandroni & Machado (1998, p.16) “o amor pelos livros não é coisa que apareça de repente”. É preciso ajudar a criança a descobrir o que eles podem oferecer. Assim, pais e professores têm um papel fundamental nesta descoberta: serem estimuladores e incentivadores da leitura.

Trabalho científico apresentado à Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, como requisito parcial para a obtenção do Título de graduada em Licenciatura Específica em Português.
ELINE FERNANDES DE CASTRO

Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm


Ingrid Nascimento Da Silva
Curso De Pedagogia